GENERAL CARLOS ALBERTO DOS SANTOS CRUZ
o pacificador do Congo em guerra civil tomado por milícias
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Carreira Militar
Iniciou sua carreira militar em 18 de março de 1968, ao ingressar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), onde concluiu o curso em 1970.
A seguir, cursou a Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), tendo sido declarado aspirante a oficial de Infantaria em 17 de dezembro de 1974.
Foi promovido a segundo-tenente em agosto de 1975 e a primeiro-tenente em abril de 1977, período em que realizou os cursos de Comandos e Guerra na Selva.
Atingiu o posto de capitão em abril de 1980 e, entre 1983 e 1984, foi comandante de companhia na EsPCEx.
Em 1985, realizou o curso da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Promovido a major em agosto de 1987, cursou a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME) e ascendeu a tenente-coronel em agosto de 1992.
Trabalhou na Assessoria de Pessoal do Gabinete do Comandante do Exército.Ascendeu ao posto de coronel em abril de 1997.
De janeiro de 1998 a janeiro de 2000, comandou o 43º Batalhão de Infantaria Motorizado, em Cristalina-GO e, entre 2001 e 2003, foi adido militar junto à Embaixada do Brasil em Moscou, Rússia.
Promovido a general de brigada em 25 de novembro de 2004,[3] foi designado para comandar a 13ª Brigada de Infantaria Motorizada, em Cuiabá.
Comandou a missão de paz no Haiti (Minustah) entre setembro de 2006 e abril de 2009, tendo um total de 12 mil militares subordinados.
Atingiu o posto de general de divisão de março de 2009.
No retorno ao Brasil, foi comandante da 2ª Divisão de Exército e subcomandante do Comando de Operações Terrestres.[8] Passou para a reserva em novembro de 2012.[9][10] Em seguida tornou-se assessor especial do Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República.
Em abril de 2013, foi escolhido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para suceder o tenente-general indiano Chander Prakash Wadhwa no comando da missão de paz na República Democrática do Congo (MONUSCO), na coordenação de cerca de 23,7 mil militares de 20 países.[
No início de junho daquele ano foi designado para o serviço ativo a fim de poder exercer o cargo e chegou àquele país para assumir o comando, no qual trabalhou até 2 de dezembro de 2015.
No dia 26 de abril de 2014, afirmou em entrevista à Folha de S.Paulo que "a ONU não é onipresente e não pode ser responsabilizada por crimes que não pode impedir", "os grupos que atuam na região são puramente criminais" e que "a gente nunca se acostuma com o sofrimento humano".
Vida civil
É formado em Engenharia Civil pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Em abril de 2017, tornou-se Secretário de Segurança Pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, como primeiro ato, se reuniu com governantes do governo do Rio de Janeiro para debater a crise de segurança no estado.
O general também, ampliou a presença da Força Nacional de Segurança Pública no estado. Em 2018, deixou o cargo, tornando-se consultor da ONU.
Em novembro de 2018, foi anunciado que ocupará a Secretaria de Governo, na gestão de Jair Bolsonaro.
Fonte: Wikipédia