A imprensa de FACÇÃO não vai mostrar Orgulho.... Brasil
18.10.2019
Desenvolvemos algo considerado futurístico. Sabemos que a torre remota é responsável por uma revolução na forma de gerenciar voos, deixando de lado o padrão convencional da torre de controle feita de tijolo e argamassa, e passando a utilizar telas, sensores e câmeras muito mais potentes que os olhos humanos”, apontou Sergio Martins, diretor da divisão de Gestão de Tráfego Aéreo (ATM) da Saab.
Atualmente, o aeroporto sueco de Sundsvall também é operado remotamente, a partir do centro de controle remoto de Sundsvall. O de Linköping, também na Suécia, está em processo de implantação da tecnologia.
“Nos moldes tradicionais, os aeroportos arcam com custos consideráveis de construção, manutenção e operação de uma torre de controle. Com a torre remota, diversos aeroportos regionais podem ter o serviço de torre de controle prestado a partir de um mesmo centro de controle remoto, o que gera uma importante economia no que diz respeito à construção da estrutura e à contratação de pessoal. Adicionalmente, setores remotos de aeroportos de grande porte, cuja visualização a partir da torre de controle do aeroporto torna-se restrita, podem igualmente beneficiar-se da prestação remota do serviço”, explicou Martins.
A partir da digitalização do serviço de torre de controle e da introdução de recursos como zoom, infravermelho, filtros e tracking automático, a segurança nas manobras de pouso, decolagem e deslocamento em solo aumenta significativamente.
“As câmeras digitais viabilizam inúmeras possibilidades de melhora da segurança nos aeroportos. Com elas, o controlador tem completa visibilidade, pois a visualização da área em torno do aeroporto é de 360 graus. Elas também permitem a análise de imagens segundo a segundo e identificam, automaticamente, eventuais alterações de cenário. Alarmes também podem ser automaticamente disparados em resposta à aparição de pássaros no perímetro aeroportuário, por exemplo”, comentou Martins. “Cada um desses detalhes pode ser analisado, inclusive, em condições de visibilidade reduzida, como neblina e chuva”, complementou.
Apesar de a Suécia ser o único país onde a torre remota já é realidade, tendo conquistado certificação operacional plena em 2015, outros países já estão comprometidos com processos similares de validação e certificação da solução.
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