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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Saiba os riscos da escova progressiva


 

Uso de produtos com alta concentração de formol é proibido, segundo Anvisa.
Alisamento não deve ser feito em casa.
Do G1, em São Paulo
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O caso da dona-de-casa Maria Ení da Silva, que morreu na terça-feira (20), em Goiás, depois de se submeter a uma escova gradativa, levanta a polêmica sobre os produtos usados nas técnicas de alisamento dos cabelos.

Segundo a família da dona-de-casa, ela reclamou de dores de cabeça, coceira e falta de ar depois que teve uma mistura de creme e formol aplicada nos cabelos. A polícia investiga a hipótese de intoxicação.

Ter cabelos mais lisos e com menos volume é o sonho de muitas mulheres. Por isso, a escova gradativa _também chamada de progressiva_ é tão popular nos salões de beleza.

Mas, antes de se submeter às técnicas de alisamento, é necessário tomar alguns cuidados. O uso de produtos com alta concentração de formol é proibido, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A assessoria da Anvisa informa que os cabeleireiros só podem usar produtos que contenham, no máximo, 0,2% de formol. Nessa quantidade, a substância é usada como conservante.

A exposição excessiva ao formol provoca alergia na pele, irritação nos olhos, queimaduras das vias respiratórias e, a longo prazo, pode causar câncer.

O dermatologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos do Cabelo, diz que as mulheres interessadas em alisar os cabelos não devem fazer o procedimento em casa. E devem procurar salões que não usam produtos com alta concentração de formol. "A cliente tem que pedir para ver o que vai ser aplicado em seus cabelos e conferir se os produtos são liberados pela Anvisa."

Bedin orienta as mulheres a avisarem os cabeleireiros se sentirem irritação nos olhos e vias respiratórias ou dores de cabeça durante o procedimento. "Se houver qualquer problema, é preciso parar o tratamento e procurar um médico."

O dermatologista afirma que produtos com tioglicolato, guanidina e amônia são usados nos salões e dão bons resultados.
 Fonte: G1
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Conheça os perigos da escova progressiva para os cabelos

Formol enfraquece os fios e causa alergias respiratórias e cutâneas

Maria Vianna
Proibida novamente nos salões de beleza do Rio de Janeiro, a escova progressiva com formol virou queridinha das mulheres que querem fios lisos sem o aspecto artificial dos alisamentos tradicionais. Mas a substância pode trazer riscos à saúde, principalmente em quem aplica o produto, e a longo prazo enfraquece e quebra os cabelos.
Por isso, nada de tentar driblar a lei, afirmam especialistas. Apesar de ser usado como conservante na concentração de 0,2% em uma série de produtos de beleza com aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o formol é tóxico e não pode ser usado como alisante. Em grandes concentrações, como as usadas nas escovas, o formol age quebrando a queratina dos fios, que depois é remodelada com a chapinha.
– O formol, na verdade, não alisa. Ele endurece o fio, criando uma capa externa rígida. Ele tira a flexibilidade da fibra capilar, que pode quebrar em um simples gesto de desembaraçar os cabelos. Clientes que fazem formol com freqüência, na sua maioria, tem os cabelos ralos do meio a ponta do fio por conta deste tipo de quebra. Hoje, as mulheres não precisam mais fazer escova com formol. Já existem vários tratamentos que dão o mesmo resultado – explica o hair stylist Bruno Barros, do Crystal Hair.

O principal efeito colateral do formol são as alergias respiratórias e cutâneas, principalmente em quem fica muito tempo exposto à substância, como os cabeleireiros. Segundo o dermatologista Valcinir Bedin, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, o perigo está na fumaça do formol, o formaldeído, que é criada quando o cabeleireiro passa o secador ou a chapinha no cabelo com a substância.
– Esta fumaça pode causar o ressecamento e o sangramento do nariz e da garganta, lesões na pele e nos olhos, e, em casos mais sérios, o choque anafilático, que pode levar a morte. Depois da aplicação, toda vez que o cabelo entrar em contato com a água quente, por exemplo, a substância se solta um pouco e volta a causar irritações. Lavar com água fria minimiza o efeito tóxico nas mais alérgicas – explica Bedin.
A substância também costuma irritar o couro cabeludo. Se a alergia for perto da raiz do fio ela pode causar a queda, afirma a dermatologista Marcela Studart, da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, o uso contínuo do formol deixa os fios fracos, já que a substância não penetra no cabelo, mas forma uma capa que não deixa que nenhuma outra substância entre no fio.
– Cabelos com formol ficam sem nutrientes, já que os ativos do condicionador ou dos tratamentos hidratantes não entram nos fios. Quando o efeito da escova acaba, o cabelo costuma ficar com um aspecto mais danificado. Ele pode ficar mais sensível, quebradiço e descolorido. Muitas mulheres acabam neste ciclo vicioso de não ficar sem a escova progressiva porque acreditam erroneamente que ela trata o cabelo – diz Marcela.

Para as órfãs do formol, a alternativa é apostar nos tratamentos hidratantes, que devolvem a umidade e a maciez dos fios, ou nos alisamentos com tioglicolato de amônia ou guanidina.
– O ideal, em vez de alisar, é buscar alternativas que tratem os fios. Indico tratamentos à base de lipídios e queratina, que fortalecem todo tipo de cabelo – diz o hair stylist Bruno.
Fonte: http://www.clicrbs.com.br


O perigo da escova progressiva

* Compilado de matéria assinada por Estela Galizia, na Revista Claudia

A imprensa noticiou amplamente a morte por intoxicação, após fazer escova progressiva, da dona de casa Maria Ení da Silva, 33 anos.

Desde então, o noticiário tem sido abastecido por inúmeros casos de atendimento hospitalar de mulheres, vítimas de intoxicações, embora sem óbito, em função do método de alisamento capilar chamado escova progressiva.

Abaixo, está compilada uma matéria sobre este tipo de tratamento de beleza e as conseqüências que o abuso, ou mau uso do mesmo podem trazer à saúde da mulher:

Há séculos, as mulheres fazem loucuras em prol da beleza. É só lembrar dos espartilhos, dos pés enfaixados das japonesas, das anfetaminas para emagrecer.

Ao que tudo indica, a escova progressiva é mais uma dessas temeridades. Em maio deste ano, a Associação Nacional de Vigilância Sanitária deixou claro que não existem produtos autorizados por ela para esse fim e que o formol, um dos componentes utilizados pelos fabricantes, é altamente tóxico.

 "A quantidade máxima permitida em cosméticos, como xampus e condicionadores, é de 0,2%", diz Josineire Melo Costa Sallum, gerente-geral de cosméticos da Anvisa.

Acontece que, nessa dosagem, ele não alisa. Logo, os produtos para a escova progressiva contêm muito mais formol do que o permitido.

Em geral, os cabeleireiros admitem usar misturas com 2 a 4% da substância, mas eles podem estar ultrapassando ainda mais o limite, já que não sabem a quantidade exata contida nas fórmulas clandestinas.

Há, também, fabricantes que exibem registro falso. Pior: muitos profissionais fazem as próprias alquimias, que podem ser bombásticas.

"Embora a venda de formol em farmácias seja proibida, várias burlam a lei. Então, há quem compre e acrescente indiscriminadamente às máscaras", revela o dermatologista Valcinir Bedin, do Instituto de Pesquisa e Tratamento do Cabelo e da Pele, em São Paulo.

A opinião de quem se submete ao tratamento é quase sempre a mesma: dá brilho, balanço, maciez e naturalidade por aproximadamente 30 dias.

Quem costumava acordar com o cabelo em pé, todo arrepiado, e se desesperava ao menor sinal de garoa agora sai da cama sentindo-se uma princesa e enfrenta a umidade sem pânico. E realiza seu sonho pagando bem menos do que desembolsaria pela escova definitiva (a diferença às vezes chega a mil reais) e com uma economia substancial de tempo (duas horas contra sete).

Diante disso, algumas mulheres avançam o sinal vermelho e procuram um meio de driblar a proibição. Convocar o cabeleireiro "delivery", que faz o trabalho em domicílio, já virou moda.

As conseqüências associadas ao formol: ele pode provocar irritação nos olhos, nas narinas, dor de cabeça, queda de cabelo, feridas no couro cabeludo, intoxicação e problemas respiratórios.

Se a pessoa se expuser com freqüência, os riscos aumentam, incluindo lesão na córnea, coma e morte.

É possível também que o efeito cumulativo da substância comprometa o crescimento dos fios. "Mas ainda não há nada comprovado nesse sentido", afirma Valcinir.

Segundo Lílian Rothschild, professora do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, na Europa e nos Estados Unidos foram estabelecidos limites para a exposição ao formol devido ao seu potencial cancerígeno.

Em ambientes onde se lida com a substância, por exemplo, não pode haver no ar mais do que 0,019 miligrama por metro cúbico.

Parte do formol que os cabeleireiros manipulam se transforma em vapor a partir do momento que entra em contato com o ar.

"Com o calor do secador e da chapinha, o processo é potencializado. E bastam concentrações menores do que 0,012 miligrama por metro cúbico para causar irritação nos olhos e lacrimejamento", explica Lílian.

A tudo isso estão sujeitos os funcionários que passam o dia no salão e fazem de seis a sete escovas progressivas por dia. Tem mais: "Em casa, os riscos aumentam, porque não se toma nenhuma precaução.

A química fica impregnada no ambiente e pode comprometer a saúde de todos da família, até dos animais", alerta Maria Valéria R. Velasco, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

O formol ou formalina é um líquido incolor tóxico, de odor penetrante, que é obtido com a dissolução do gás formaldeído em água. Por sua ação anti-séptica e bactericida, ele é utilizado para evitar a decomposição de cadáveres e para a assepsia de materiais cirúrgicos e dentários, entre outros.

Na indústria de cosméticos, ele só entra na composição de alguns xampus, condicionadores e fortalecedores de unhas, como conservante, normalmente em concentrações de 0,01%.

"Em qualquer quantidade, o formol é um agente irritante, por isso é usado apenas em produtos que não permanecem em contato com a pele ou com o aparelho respiratório", conta o farmacêutico Giuseppe Mario Merenna, do laboratório Bio-Médicin, em São Paulo.

"Como alisante, age destruindo as moléculas que dão forma ao fio", explica Maria Valéria. Resultado: no mínimo, ressecamento progressivo. Por essa razão, a substância é sempre misturada a altas doses de queratina. "Ela cria uma capa nos fios, que encobre os estragos causados.

"O efeito é o mesmo da calda vermelha da maçã do amor: por fora, tudo fica lindo, liso e cheio de brilho. "Mas basta uma pequena mordida ou leve pressão para que a cobertura rígida comece a rachar e quebrar", alerta o cabeleireiro Robson Trindade, do Red Door Salon and Spa, em São Paulo.

Outra conseqüência desse enrijecimento é o excesso de oleosidade na raiz, já que a produção sebácea natural do couro cabeludo não consegue percorrer o fio.
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17/11/2004 - Escova progressiva traz riscos à saúde
A chamada escova progressiva, à qual um grande número de mulheres vêm aderindo, pode representar um risco para a saúde. A mistura que é aplicada no cabelo para alisá- lo possui em sua composição uma substância tóxica com potencial cancerígeno, o formaldeído, também conhecido como formol.  A concentração de formol que é usada para a obtenção do alisamento é um mistério para o consumidor, pois  seu preparo é feito de acordo com o tipo de cabelo. 
É o que atesta a pesquisadora Silvana Rubano B.Turci, Chefe da Área de Vigilância de Câncer Ocupacional e Ambiental do Instituto Nacional de Câncer (INCA), que chama a atenção para as  publicações de quatro importantes instituições  internacionais – a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde, Agência de Proteção Ambiental (EPA/EUA), Associação Americana de Saúde e Segurança Ocupacional (OSHA/EUA) e  Programa Nacional de Toxilogia dos EUA, que  comprovam o fato.
A pesquisadora do INCA desaconselha o uso desse procedimento para tratamento ou alisamento de cabelos, o que pode causar danos principalmente aos profissionais que aplicam durante horas seguidas esse produto. Segundo ela, a exposição ao formol, somada a outros fatores de risco, pode aumentar a possibilidade para o desenvolvimento de câncer.
"A IARC classificou este composto como  suspeito de ser carcinogênico - (grupo 2A), tumorogênica, teratrogênica -  por produzir efeitos na reprodução para humanos. Em estudos experimentais, demonstrou ser cancerígeno para algumas espécies de animais, além de ser severo irritante para pele e olhos",  explica Silvana,  destacando que não existem níveis seguros de substâncias cancerígenas.
Por outro lado, ela afirma que o risco de câncer passa a ser secundário quando comparado ao de  intoxicação aguda ou por inalação, que pode causar até edema pulmonar. O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. A inalação do formol  pode causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior. Em altas concentrações pode causar bronquite, pneumonia ou laringite.


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Formol ou Formaldeído
O formol ou formaldeído, solução a 37%, é um composto líquido claro com várias aplicações, sendo usado normalmente como preservativo, desinfetante e antisséptico. Também é usado para embalsamar peças de cadáveres, mas é útil também na confecção de seda artificial, celulose, tintas e corantes, soluções de ureia, tioureia, resinas melamínicas, vidros, espelhos e explosivos. O formol também pode ser utilizado para dar firmeza nos tecidos, na confecção de germicidas, fungicidas agrícolas, na confecção de borracha sintética e na coagulação da borracha natural. É empregado no endurecimento de gelatinas, albuminas e caseínas. É também usado na fabricação de drogas e pesticidas.
Toxicidade
O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele, por via intravenosa, intraperitoneal ou subcutânea. Em concentrações de 20 ppm (partes por milhão) no ar causa rapidamente irritação nos olhos. Sob a forma de gás é mais perigoso do que em estado de vapor.
Carcinogenicidade (avaliação do potencial cancerígeno)
Em quatro instituições internacionais de pesquisa foi comprovado o potencial carcinogênico do formaldeido. 
 
  • Em 1995, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classificou este composto como sendo carcinogênico para humanos (Grupo 1, julho 2004), tumorogênico, teratogênico por produzir efeitos na reprodução para humanos. Em estudos experimentais, demonstraram ser também para algumas espécies de animais.
  • Agência de Proteção Ambiental (EPA), dos EUA: “O composto foi avaliado pelo grupo de avaliação de carcinogenicidade da ACGIH e foi considerado suspeito de causar câncer em humanos “ [015,415,421].
  • Associação de Saúde e Segurança Ocupacional (OSHA), dos EUA: considera que o agente é suspeito de causar câncer para humanos.
  • O Programa Nacional de Toxicologia dos EUA (Fourth Annual Report on Carcinogens) de 1984 considerou que o formaldeído é um agente cancerígeno nas seguintes doses para ratos:por via oral, 1170 mg/kg/; por via dérmica 350 mg/kg e por via inalatória 15 ppm/6 horas
Sintomas em caso de intoxicaçãoA inalação deste composto pode causar irritação nos olhos, nariz, mucosas e trato respiratório superior [036, 151, 301,406]. Em altas concentrações pode causar bronquite, pneumonia ou laringite [036,151].
Os sintomas mais freqüentes no caso de inalação são fortes dores de cabeça, tosse, falta de ar, vertigem, dificuldade para respirar e edema pulmonar [215]. O contato com o vapor ou com a solução pode deixar a pele esbranquiçada, áspera e causar forte sensação de anestesia e necrose na pele superficial.
Longos períodos de exposição podem causar dermatite e hipersensibilidade, rachaduras na pele (ressecamento) e ulcerações principalmente entre os dedos; podem ainda causar conjuntivite [036,151].

O vapor de formaldeído irrita todas as partes do sistema respiratório superior e também afeta os olhos. A maioria dos indivíduos pode detectar o formol em concentrações tão baixas como 0.5 ppm e, conforme for aumentando a concentração até o atual limite de Exposição Máxima, a irritação se dá mais pronunciada.
Medições das concentrações de formaldeído no ar em laboratórios de anatomia no ar têm apontado níveis entre 0,07 e 2,94 ppm (partes por milhão). Uma relação entre a concentração e os sintomas podem ser feitos:
0,1 a 0,3 ppm: menor nível no qual tem sido reportada irritação;
0,8 ppm: limiar para o odor (começa a sentir o cheiro);
1 a 2 ppm: limiar de irritação leve;
2 a 3 ppm: irritação dos olhos, nariz e garganta;
4 a 5 ppm: aumento da irritação de membranas mucosas e lacrimejação significativa;
10 a 20 ppm: lacrimejação abundante, severa sensação de queimação, tosse, podendo ser tolerada por apenas alguns minutos (15 a 16 ppm pode matar camundongos e coelhos após 10 horas de exposição;
50 a 100 ppm: causa danos severos em 5 a 10 minutos (exposição de camundongos a 700 ppm pode ser fatal em duas horas). 
A ingestão causa imediata e intensa dor na boca e faringe [151]. Provoca dores abdominais com náuseas, vômito e possível perda de consciência [036,151,301]. Outros sintomas como proteinúria, acidose, hematemesis, hematúria, anúria, vertigem, coma e morte por falência respiratória também podem ser observados [031].
Ocasionalmente pode ocorrer diarréia (com possibilidade de sangue nas fezes), pele pálida, fria e úmida, além de sinais de choque como dificuldade de micção, convulsões, e estupor.
A ingestão também pode ocasionar inflamação e ulceração /coagulação com necrose na mucosa gastro-intestinal [151].

Também podem ser observadas lesões como corrosão no estômago e estrias esofágicas e colapso circulatório e nos rins após a ingestão. A inalação ou aspiração do produto pode provocar severas alterações pulmonares ao entrar em contato com o meio ácido estomacal [151]. Outras consequências são danos degenerativos no fígado, rins, coração e cérebro.[301, 455].

Intoxicação agudaNo estado líquido ou vapor é irritante para pele, olhos e mucosas. [036,151,301,406]. Também é um potente irritante do trato respiratório. É absorvido através da pele [169]. Pode causar lacrimejamento [455].

RecomendaçõesSegundo a OSHA, o limite máximo permitido de exposição contínua é de 5 ppm, sendo que, nos casos de pico, a concentração máxima deve ser de 10 ppm. A OSHA classificou o formol como irritante e com potencial cancerígeno.
O Criteria Document publicado pelo Instituto Nacional de Saúde e Segurança Ocupacional dos EUA (NIOSH) recomenda que o limite máximo presente no ar seja de 0.1 ppm/15M e o uso de luvas e máscaras durante a manipulação do produto. A máscara deve ter filtro especial para vapores orgânicos.
Informações adicionaisSendo um composto com suspeita de causar câncer em humanos, todo cuidado deve ser tomado durante a manipulação do formol. Deve ser estocado em temperatura ambiente, mas não inferior a 15º C (60 F). Deve ser protegido da luz e hermeticamente fechado para evitar contato com a atmosfera e com a luz.
Em caso de derramamento deve-se usar papel absorvente para retirada do líquido. Deve-se retirar toda a roupa contaminada e colocá-la em recipiente adequado para ser descontaminação Caso tenha havido contato com a pele, deve-se lavar a superfície com sabão e água.
Informações técnicas
Nome químico:: formaldeído a 37%
Fórmula química: CH2O
Fórmula estrutural: H2C=O
Sinônimos: formalina, formol, formalit, ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno.

Informações físicoquímicas
Descrição: composto líquido claro
Peso molecular: 30.03
Ponto de ebulição: 96 C [031,036]
Solubilidade: água: >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); DMSO : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); 95%; etanol : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD); acetona : >=100 mg/mL @ 20.5 C (RAD)
Volatilidade : pressão de vapor: 93.60 mm Hg @ 38 C (RAD)
densidade do vapor: 1.0 [451]
flamabilidade: Este composto tem seu flash point em 85 C0 (185 F) (058). É um composto combustível.
pH: 2.8-4.0 [031]

Reatividade
O formol é um composto químico com enorme capacidade de redução, especialmente na presença de álcalis. É incompatível com amônia, álcalis, tanino, bissulfetos, preparações à base de ferro, prata, potássio e iodo. Reage com albumina, caseína, Agar-agar formando compostos insolúveis . É violentamente reativo com óxidos, nitrometano, carbonato de manganês e peróxidos.

EstabilidadePode se transformar em nuvem especialmente em baixas temperaturas. Pode sofrer oxidação na presença do ar e da luz.



Fonte:http://www.inca.gov.br

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Procon faz alerta sobre riscos da escova progressiva
Produtos sem o registro da Anvisa podem causar sérios danos à saúde
Atualizada: 21/05/2008 - 01h09min
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A Procuradoria de Defesa do Consumidor (Procon) está fazendo um alerta à população para que se informe melhor sobre os riscos da escova progressiva antes de se submeter ao procedimento. Nos últimos meses, têm sido freqüentes as reclamações no Procon de pessoas que se sentiram lesadas com o tratamento capilar e que hoje enfrentam problemas como queimaduras na pele, inchaços e queda de cabelo.
As reclamações não foram formalizadas no órgão, mas, de acordo com o artigo 14 do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, o cliente lesado tem direito a indenizações por danos morais e custeio do tratamento de cura pago pelo cabeleireiro. A assessora do Procon Uberlândia, Liza Prado, reforça que mesmo com total aval do cliente para a realização do processo qualquer falha ou dano é de responsabilidade do profissional. Daí a importância de que ele esteja seguro quanto ao método.
Todos os métodos químicos usados em salões de beleza para alisar os cabelos utilizam produtos fortes, que precisam ser regulamentados pelo Ministério da Saúde. O cliente pode e deve pedir ao profissional para ver o registro do produto. O diretor da área de beleza do Sindicato de Hotelaria e Turismo de Uberlândia, José Gonçalves Russo, tem recebido em seu centro de treinamento muitos cabeleireiros que tiveram maus resultados ao usar produtos que eles próprios manipularam, à base de formol, queratina e alisantes. "Os produtos para alisamento são elaborados em laboratório sob rigoroso processo e não podem ser manipuladas de forma caseira. É preciso adquirir o produto certo e fazer um curso com o fornecedor ou com um profissional da área", adverte.
De acordo com Russo, é aconselhável uma entrevista minuciosa com o cliente antes da aplicação do produto. Ele alerta que a escova progressiva, por exemplo, não pode ser feita em pessoas alérgicas, que têm escoriações no couro cabeludo ou que fazem tratamentos dermatológicos, como peeling. "Se o cabeleireiro não avaliar estas condições, estará correndo enorme risco de causar danos ao cliente", reforça. O ideal é que, após a avaliação destes critérios, o cliente seja submetido a um teste alérgico: o produto deve ser aplicado em uma pequena parte da pele, atrás da orelha. Se passadas duas horas a pessoa não apresentar nenhuma reação alérgica, o tratamento pode ser feito com tranqüilidade.
Maria Batista, do salão Eva?s Cabeleireiros, começou a fazer escova progressiva há dois meses. Fez o curso e compra fórmulas prontas, específicas para esses tratamentos. "Jamais me arriscaria a manipular produtos químicos. Sei que são fortes e que não fui capacitada para isso", explica. Ela avalia o cabelo da cliente e decide, ou não, pela execução do tratamento. "É meu dever não aplicar o produto quando percebo que há restrições."
Luciene Teles Fonseca é a única entre as seis cabeleireiras do Salão La Belle que faz escova progressiva e alisamento japonês. Ela conta que, quando se nega a fazer o tratamento, não volta atrás nem que a cliente se responsabilize pelos danos. "Quando percebo que não é aconselhável, prefiro que procurem outro salão porque, sob minha responsabilidade, não aplico os produtos."
RETRANCA 2
Cliente deve desconfiar de preços baratos
O alisamento japonês é uma técnica cara, que, contudo, precisa ser retocada apenas na raiz. Uma vez alisado, o cabelo não volta a anelar. O procedimento custa de R$ 700 a R$ 1.200. Já a escova progressiva é menos duradoura e tem melhores resultados quando feita regularmente. A cada tratamento, aumenta mais seu tempo de duração. O preço varia de R$ 150 a R$ 300.
Em ambas as técnicas, é utilizado formol, produto altamente nocivo à saúde, que pode provocar náuseas, fortes alergias, desmaios e até doenças mais sérias. De acordo com cabeleireiro José Gonçalves Russo, as fórmulas usadas nos salões têm apenas 0,02% de formol. Ainda assim, qualquer reação adversa deve ser avaliada por um médico. Russo adverte quanto aos salões que cobram valores muito abaixo do parâmetro citado. Segundo ele, os produtos industrializados usados nesses tratamentos são caros. Assim, quem estiver trabalhando com preços muito inferiores pode estar usando produtos manipulados por conta própria.
Retranca 3
Anvisa não autoriza produtos com formol na composição
De acordo com o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os métodos de alisamento capilar conhecidos como escova progressiva, escova francesa, alisamento japonês e escova definitiva não são registrados na Anvisa. O site informa que os produtos alisantes utilizados nestes métodos devem ser registrados e existem diversas marcas e tipos no mercado brasileiro que atendem a esta exigência. "Quando o produto não é registrado, sua composição não foi avaliada e pode conter substâncias proibidas ou de uso restrito, em condições e concentrações inadequadas ou não permitidas, acarretando riscos à saúde da população", informa o site.
De acordo com o site, o uso de formol e ácido fórmico em alisantes capilares é proibido pela Anvisa, por serem esses produtos prejudiciais à saúde. Esse ácido pode causar alergias, irritação aos olhos, vermelhidão, lacrimação e dermatites.
A Anvisa tem recebido inúmeras denúncias de casos ocorridos pelo uso indevido de alisantes que causam sérios danos à saúde, como queimaduras no couro cabeludo, queda parcial ou total dos cabelos, lesões na córnea, problemas no trato respiratório e até morte por choque anafilático.
"Salões de beleza e cabeleireiros inescrupulosos estão utilizando produtos irregulares, adulterados, acrescentando formol aos produtos prontos para o uso. Essa ?manipulação? é inadequada e irregular" informa o site.
O consumidor usuário dos serviços desses estabelecimentos deve ficar atento e procurar só aqueles profissionais de sua confiança. Deve pedir todas as informações sobre o produto utilizado em seus cabelos. "Lembre-se de que os alisantes têm algum cheiro, mas o cheiro do formol é diferente por ser muito mais forte", alerta o site.

Fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br

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