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sábado, 2 de outubro de 2010

Relato de um cidadão indignado que precisou da Polícia

Terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sou proprietário de um pequeno mercado em um bairro de periferia no interior do estado de Minas Gerais e encontrava-me em mais um dia de trabalho de domingo, apesar de cansado, estava tranqüilo, quando à tarde, pouco antes de fechar, entraram dois assaltantes dominaram meus poucos clientes e meu funcionário do caixa (na verdade ajudante geral) e roubaram todo meu caixa, R$ 465,00 (parece pouco, mas para um pequeno comerciante que acordou as 5:30 da manhã e deu duro o dia todo é muito). Na hora pensei em reagir, pois a arma do ladrão parecia de brinquedo e não achava certo eles levarem todo meu dinheiro do dia.

Diante disto fiz igual a todo cidadão desesperado faz, liga para o 190 e chama a policia, daí fiquei indignado, porque o telefonista da PM estava mais preocupado em fazer perguntas do que mandar logo a viatura. Fiz inúmeras ligações e passaram mais de 30 minutos e nada da viatura chegar e o telefonista só dizia ?eu vou cadastrar sua ocorrência, senhor, e é só o senhor aguardar?. Eu lá queria saber de ?cadastrar ocorrência?, eu queria uma viatura no meu trabalho. Passados exatos 48 minutos chegaram dois policiais em duas motos vieram em minha direção e eu não quis nem saber, já cheguei ?soltando os cachorros? em cima dos policiais, quando um deles após me ouvir pacientemente, com muita calma e educação, me interrompeu e perguntou se tinha sido vítima de roubo, eu nem esperei ele terminar de falar e já respondi que sim e depois desta demora não precisava mais da polícia lá e que eles podiam ir embora e o paciente policial militar, com um semblante triste me respondeu: -?tudo bem senhor só que nós precisamos do senhor, porque um dos ladrões que roubou o mercado do senhor deparou com a viatura no momento em que os PM estavam vindo pra cá e baleou um dos nossos amigos e na troca de tiros foi baleado e está no hospital e por isso é necessário que o senhor nos acompanhe para fazer o reconhecimento e a gente conseguiu localizar R$ 465,00 com o outro ladrão que foi preso?.

A partir daí vi como sou uma pessoa medíocre e mesquinha, pois pensava só em mim e no meu dinheiro enquanto uma pessoa que eu nem mesmo conhecia tomava tiro por mim e como sou idiota a ponto de pensar em reagir em um assalto achando que a arma era de brinquedo.

Chegando no hospital não estava mais preocupado com o meu dinheiro e nem em reconhecer o ladrão que havia me roubado, estava preocupado com o estado de saúde do PM que havia sido baleado por mim, ou melhor, pela sociedade ingrata e injusta, que não reconhece o trabalho destes nobres profissionais. Fiquei sabendo que o policial estava bem e que iria passar por uma pequena cirurgia para retirar a bala que havia atingido e o ladrão que havia me roubado havia morrido.

Fiquei indignado (agora sim) quando cheguei ao plantão policial e vi pessoas gritando para os policiais na calçada: ?assassinos, covardes? e minha indignação aumentou mais ainda quando os jornais do município e da região anunciaram: ?policia mata pintor em troca de tiros?, e quando grandes jornais anunciam: ?aumentou o número de mortos pela policia militar?. E o policial militar baleado, ninguém fala nada? O pai de família, assim como eu, é ferido ou morto, ninguém comenta?

Daí faço uma pergunta: quem está certo o policial que arrisca a vida para nos proteger, eu que, assim como todo o trabalhador, acordo cedo, inclusive nos finais de semana e dou um duro danado para sustentar a família ou o ladrão.

A partir daí resolvi conhecer melhor o trabalho destes valorosos homens indo ao quartel e conhecendo a sua central telefônica, onde fiquei impressionado com a quantidade ligações e a quantidade de trotes e de relatos que não são problemas de policia, daí vi a importância da quantidade de perguntas que me foram feitas e de "cadastrar a ocorrência".




Agora para me redimir o que me resta a fazer é dizer quanto sou grato aos Policiais Militares pelo seu trabalho, parabenizá-los e dizer sempre quando vejo uma viatura ou ouço uma sirene: ?fiquem com DEUS meus grandes amigos e heróis?.



 Calro Antônio
comerciante
     
  Quatro coisa que não se recuperam...A pedra depois de atirada!
A palavra depois de proferida!
A Ocasião depois de perdida!
O tempo depois de passado



Nós louvaremos ao Senhor eternamente, na Paz ou na Guerra


“DESISTIR NUNCA RENDER-SE JAMAIS, DEUS É A NOSSA JUSTIÇA!”
DEUS TE ABENÇOE

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